O autor alerta aos leitores que a escrita do livro não é de causo, não é de crônica e não é de poesia, então o que restou dentro dos gêneros citados acima, diz ele categoricamente que é de “bobagens devaneiosas”. Não está desprezando o seu próprio livro, brinca apenas com o gênero criado, mas é um livro de ficção, melhor dizendo: ficção cômica, feito, parte a parte, na empolgação e entusiasmo de criar histórias, graças a audiência do programa e incentivos do radialista Tony Luiz. Começou com uma lauda, depois duas, três, lida semanalmente e, juntando tudo, resultou esse “rebento” e, como filosofou antes: "Ler é ser passageiro de uma nave viajante, escrever é ser a nave. Mais que o prazer de ler é o prazer de escrever." E o autor se deliciou e se divertiu muito escrevendo esse livro. A concepção de um livro é levar conhecimento, educação, cultura, emoção, acredita ele que o “Cabralhos e os Tupinambebes” levará um pouco de comédia, pelo menos é o que se espera: fazer rir, mesmo que o leitor seja corintiano (que tira sarro de palmeirense) e mesmo que seja português (que faz piada de brasileiro). E disso, ele diz de coração alegre, que não é vingança. E de lá pra cá, cheguemos com os Cabralhos e, de cá pra lá, vamos com os Tupinambebes: de Portugal à Pindorama e de Pindorama à Portugal, caravelando e pirogando pelos mares de ligação luso-tupinambebes do final do século XV. Aos cumprimentos do autor, naveguemos então.
Autor: Julinho Mendes
ISBN: 978-85-54700-03-4
Código: K-004
Edição: 1ª
Páginas: 80